quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Conversando com Simone Guimarães

Olá!

A partir de hoje, e uma vez por semana, postarei aqui no blog do Ateliê, dicas, informações e curiosidades do nosso mundo do artesanato.

Nesta primeira postagem, gostaria de passar para vocês um pouco do meu conhecimento sobre pincéis; surgimento, fabricação e manuseio. 

Então, vamos lá?

Sobre as pinceladas

Vamos começar falando sobre esta ferramenta que tanto usamos ara desenvolver nossa arte, os pincéis.
Dominar a técnica destes instrumentos é fundamental, facilita e aprimora a nossa pintura.
Pode parecer simples, alguns pêlos presos por uma virola e um cabo, mas não é tão simples assim, eles tem uma história.
As primeiras pinturas foram registradas há muito tempo atrás, o homem primitivo supria a sua necessidade de se manifestar com um pedaço de carvão, envolvido em gordura animal, e assim registra-se sua primeira pintura, chamada na era paleolítica de “pintura rupreste” ou arte parietal. E desde então o homem vem explorando a pintura, com os dedos, com penas, gravetos com pêlos nas pontas e assim retratava o que se via e sonhava.
Já no século XV na Europa, surgiu a pintura do afresco e falso afresco, em que se utilizavam um pincel redondo e curto, do tamanho da palma da mão do artista, chamado de “pituá”, usado para suavizar a textura dos coloridos, parecido com os pincéis secos macios ou ... que usamos hoje em dia.
Com o impressionismo a pintura adquire velocidade. E com isso os artistas desenvolvem com intimidade suas ferramentas de trabalho, ou seja, os pincéis, as cores e as tintas. Foi neste momento que os artistas passaram a construir seus próprios instrumentos, conforme idealizavam diferentes pinceladas.
No século XX evoluímos para os filamentos sintéticos e exploração de novos formatos nas pontas dos pincéis, bem como acessórios artísticos complementares ao trabalho de pintura.
Na atualidade os pincéis tem variadas formas e especificações técnicas ampliando assim os recursos na pintura. Eles podem ser fabricados com pêlos, cerdas ou filamentos sintéticos, definindo assim o uso do tipo de tinta e a superfície a ser pintada.

Semana que vem falaremos sobre a composição dos pincéis!

Até lá!

Simone Guimarães 

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